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Faz agora um ano que saíste da minha vida. Ainda me lembro muitas vezes desse dia, em que cheguei a casa e já lá estavas, com cara de caso. Disseste-me que o melhor era cada um seguir com a sua vida, levaste as tuas coisas e eu deixei-te ir. Se calhar foi o maior gesto de amor que tive até hoje, por amor decidi que eu, a pessoa que te fazia tão infeliz, ia desaparecer de vez da tua vida, para que pudesses voltar a ser feliz. Cortei todas as ligações que pude, queria desaparecer da tua vida, decidi que nunca mais me ias ver nem ouvir, como se nunca nos tivéssemos cruzado, como se fosse só um sonho. Como se veio a verificar, a minha escolha não estava errada, hoje estás com outra pessoa… Apesar de ouvir que as separações servem para aprender alguma coisa, não sei se aprendi alguma coisa com a nossa, se calhar aprendi sim, aprendi que tenho que confiar nos meus instintos primários… Aprendi que afinal não eras nem de longe nem de perto a pessoa que eu pensava,
"O pior é sempre o momento em que se desiste.   Mas pior ainda do que o momento em que se desiste é o momento em que se decide desistir.   O momento em que, com coragem, se consegue dizer: acabou.   Pior do que o efectivo instante em que acaba é o efectivo instante em que se decide que acabou.   É aí, e não antes nem depois, que a dor maior assoma: é aí que a derrota assoma.   Pior do que perder é ser obrigado a decidir perder."   (Pedro Chagas Freitas)